Se há algo de realmente legal na internet é pesquisar sobre artistas novos ou antigos que, de uma forma ou de outra, geralmente ocultados pela mídia e a indústria do mainstream, ficam relegados ao ostracismo na maior parte das vezes ou conhecidos somente por um pequeno grupo de pessoas.
Talvez algumas destas mulheres apresentadas aqui poderão chegar a fazer sucesso com seu som esquisito, bonito e particular, mas quem se importa com quantidade, aqui o que vale é a qualidade da arte que produzem.
Algumas conheço recentemente, outras, há anos. Esta busca pelo “som esquisito” vai de encontro a algo muito importante, a ousadia. É bom saber que há pessoas que criam de verdade ao invés de caminharem pelo lado seguro da média.
Esta série de posts será dividida, por enquanto a primeira parte. Na próxima semana continuarei com mais, até porque há muitas garotas fazendo sons esquisitos por aí…
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Matteah Baim, americana, difícil de definir por sua profundidade musical baseada em músicas folclóricas americanas e, em alguns momentos, indígena, com um toque particular de dor feminina, misticismo, encanto e solidão.
Seu primeiro projeto foi o Metallic Falcons com Sierra Casady do CocoRosie, antes de iniciar sua carreira solo. Vive em constante parceria com outros nomes como Devendra Banhart e Antony Hegarty do Antony and the Johnsons.
Death of the Sun (2007)
The Laughing Boy (2009)
– Nível de esquisitice: Alto.
– Imagem: Um névoa levando almas por uma floresta densa com um sol impenetrável.
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