Gritos, cataclismos, sonhos, sussurros, porcos, sangue, dor, eclipse solar, amor, entre outros temas nada usuais fazem parte do universo de uma cantora austríaca que vem chamando a atenção pelo talento e pela esquisitice, e ela não é louca de pedra, pode ter certeza.

A perturbadora e bela Anja Franziska Plaschg vem chamando a atenção por sua música intimista e grandiosa. Toca piano desde os 6 anos e aos 17 anos já gravava músicas tocando todos os instrumentos que viriam a se transformar em seu álbum de estreia em 2009, Lovetune for Vacuum, que é um disco surpreendente, típico retrato de um jovem artista que precisa colocar tudo para fora e, passado o susto inicial, sobra-lhe o encanto de alguém tentando entender o mundo em que vive e nós a acompanhamos em sua jornada.

Seu disco Narrow, lançado neste ano, soa mais convencional do que o primeiro, só que mais trabalhado e intimista, vale a audição para tirar a prova. A menina também cresce, não é?

Anja é uma figura excêntrica. Magra e com longos cabelos negros ou vermelhos, sempre com um cigarro na mão, não provoca escândalos, não usa máscaras ridículas, e não toca nas rádios que você conhece, ou seja, toca o fuck off com galhardia.

Uma mistura de Nico, Arvo Pärt, Cat Power, Sergej Rachmaninov e música eletrônica, dão um tom poderoso para o som de Anja. Ah sim, o sotaque alemão é um charme só.

Álbuns:

Lovetune for Vacuum (2009)

Narrow (2012)

Nível de esquisitice: Master

Imagem: A mulher mais estranha de sua rua que vai te causar tamanha curiosidade que você irá se apaixonar.

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