O que você faz quando sente falta de algo que não existe? Crie o que imaginou! Foi isso que a gang do Cotirua fez ao perceber que não havia festa que abrigasse os skatistas e artistas de Mauá-SP. Eles criaram o Rap no Bar.  


Uma festa das ruas pelas ruas, desde antes até o final.

Foto por Born for This

Foto por Born for This

O Rap no Bar abraça quem a sociedade exclui

Qualquer um que já colou nessa festa sabe, e quem não sabe logo percebe, que a base do rolê é a AMIZADE. Desde a sintonia entre os organizadores, até a interação com quem tá em cima e fora do palco. O calor, e a energia de todos que chegam atrai não apenas skatistas e artistas, mas todos que se identificam.

Quando a festa é na rua, os moradores em situação de rua são presença marcada, e bem vinda! Sempre tem um louco que nem sabia o que tava acontecendo, que de repente chega e se envolve com todos.

Da fotógrafa Brenda Suyane à DJ Pkna, o Rap no Bar sempre foi uma festa de braços abertos para as mulheres. Com a preocupação de sempre incluí-las nas programações, incentivar e dar voz ao que precisa ser dito.  

Dj Pkna (Foto por Born for This)

O Clã das Encardidas (Foto pro Born for This)

Inspiração e Referências, de quebrada pra quebrada

Sabemos que essa não é a primeira festa a se chamar Rap no Bar. Há alguns anos, havia uma festa do mesmo nome, que acontecia em SBC. Organizado pelo Kdáver (Cães de Caça) e outros amigos.


E parece que, de fato, a AMIZADE é o que cria o Rap no Bar.


Amigos que inspiram amigos, e irmãos que te trazem referências. Nada poderia ser mais poderoso do que isso, em qualquer quebrada. Talvez, foi isso que atraiu até o rapper apelidado Xis para a favela do Macuco, na comemoração de 1 ano.

Apelidado Xis, no Rap na Favela (foto por Born for This)

 

Rap no Bar (foto por Born for This)

 

Rap na Favela (Arte por Erick Fonseca)

2 anos de Rap no Bar, entre lutas e progressos

A 1ª festa aconteceu no dia 18 de julho de 2015 no Bar do Pompeo. Quando o DJ Alemão Fyah precisou levar as caixas (emprestadas) para casa, na caminhada,foi acompanhado por pelo menos mais cinco manos da organização.

Na última festa, dia 23 de Julho de 2017, pela primeira vez com o apoio da Prefeitura de Mauá, tinha um lindo palco montado com som profissional  e bons microfones para todos.

A proposta sempre foi reunir a galera que curte rap, dar um espaço para os artistas da cidade de se expressarem e se conectarem com o público. Não deixar a verdadeira essência do rap morrer, jamais. 

Entre erros e acertos, muitos aprendizados que ficaram não apenas em Mauá. Já teve Rap no Bar na Mooca, e até no centrão de São Paulo, nas ocupadações da Casa Amarela e no Ocupa Ouvidor 63.

É Cotirua, e quem não é, só se envolver

No mais sincero “nós por nós”, o Cotirua Skate ensina que tudo é possível quando há unidade. Foco na missão, e muito amor pela vivência de rua.

Uma marca de skate que foi “criada por skatistas, em prol de impulsionar o verdadeiro skate, sem perder a essência”. Eles fazem camisetas, e correm com as vendas. Investem em mais camisetas, produzem vídeos de skate, e organizam as melhores festas de  Mauá.

Na equipe oficial, o fotógrafo e videomaker Erick Fonseca, a fotógrafa Brenda Suyane (Born For This),  o DJ, MC e Produtor Lucas Cachorro, DJ Alemão Fyah, DJ Pkna, e mais um grupo de MCs (Galdino, Mat, Mike, Biru, Gitti, Caixa, Gusta, Zal) que estão sempre pronto pra mandar mensagem consciente, às vezes de revolta, às vezes de amor e esperança.

Em todas as festas, o mic sempre está aberto para quem quiser se expressar. E mais do que isso, a cada festa, uma nova referência de trabalho para se inspirar.

Divulgação do Rap no Ouvidor (Foto por Erick Fonseca)


Se você se identificou, e deseja saber mais sobre esse e vários corres que eles estão desenrolando, curta a Fan Page do Cotirua, e se inscreva no canal do Rap no Bar.  

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