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Acredite: muita gente desconhece a importância de “Cidade de Deus” e tudo o que este filme brasileiro significa, não só para o cinema nacional, mas, sobretudo, para referências técnicas na sétima arte e, sim, desenvolvimento social. Pois a obra de Fernando Meirelles, de 2002, é um dos poucos filmes que ganhou referencial de clássico, mesmo tendo, ainda, meros 17 anos.

Foto | Reprodução/Internet

A história de Buscapé, menino do morro que viu sua vida ganhar quando, nos anos 60, governantes cariocas instituíram o que mais tarde foi chamado de favela. Cidadãos de diversos pontos do Rio de Janeiro se viram obrigados a morar em um gigantesco conjunto habitacional bem distante do centro da cidade — e de água, luz, asfalto e condução. Aos poucos, a malandragem local também foi institucionalizada e a favela Cidade de Deus nasceu.

Sob o ponto de vista de Buscapé, o longa-metragem leva o espectador a uma viagem no tempo, com idas e vindas tão orgânicas que quase não se pode chamar de flashback. A câmera ágil mostra um menino cheio de sonhos e uma família que luta para sobreviver e sobrevive para lutar.  Em meio ao que enxerga do mundo, facções criminosas ganham vida e a violência dita a regra no filme, mas, por conta da excelência da montagem do diretor Fernando Meirelles, cada personagem ganha seu espaço sem, com isso, parecer enfadonho sequer por um momento.

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Com a fotografia granulada que remete não só aos longínquos anos 60 e, então, 70, mas também para remeter ao excesso de terra, pó e tijolo em que os personagens vivem, Cidade de Deus ganhou espaço no mundo cinematográfico, alcançando o panteão de filmes referenciados em salas de aula e livros, como um verdadeiro clássico. Isso porque seus aspectos técnicos são, de fato, irretocáveis. Mas, junto a eles, a narrativa leva o espectador em um turbilhão de emoções que conseguem combinar medo, receio e riso em uma única cena.

Contudo, o filme apresenta uma obra fechada, um verdadeiro faroeste no morro, quase documental, visceral em cada fotograma. Contando a história do livro de Paulo Lins, há verdades e dramatizações, de fato, mas há, sobretudo, um filme muito bem feito.

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Como se não bastasse sua importância cinematográfica, o projeto contou com uma seleção de 2000 pessoas que nunca haviam atuado em um filme, na qual resultou em 400 pré-selecionados e 200 finalistas, os quais participaram do filme. Figuras como Leandro Firmino, o Zé Pequeno e um dos vilões mais bem montados do cinema, tornam a perplexidade maior quando se trata de um ator recém empossado desta arte. Douglas Silva, Jonathan Haagensen, Darlan Cunha e Thiago Martins. Nomes que chegaram naquela época e que até hoje marcam filmes e novelas com a presença de quem foi descoberto dentro dos sets de filmagens de Cidade de Deus.

Há projetos, desde aquela época, que incluem escolas de teatro e de música para moradores locais, o que estimula a arte em muita gente que, como o Buscapé do filme, não tinha a menor perspectiva de vida. Apenas sobrevivia conforme as regras permitiam. Aqui o filme ganha status de pioneiro social, quem diria. E você, quais são suas impressões sobre este marco cinematográfico?

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