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Quando o cinema ultrapassa a função de simples entretenimento, talvez seja exatamente onde ele se transforma em arte. Pois arte é o reflexo do ser humano dentro e fora de suas expressões físicas e mentais; é quando, como dizem, o homem entra em contato com Deus. Como boa forma de arte, então, o cinema tem se mostrado como uma das mais democráticas e, justamente por isso, sua função é atingir e representar a todos.

Uma das qualidades que o cinema, quando representativo, traz à tona é atingir a cada vez mais espectadores e, se não informá-lo, ao menos torná-lo consciente das diferenças do mundo e o quanto isso é necessário para torná-lo mais completo. Ao longo de sua história, a sétima arte apresentou diversas obras que marcaram por seus impactos, sejam eles pelo teor altamente social ou pelas nuances encontradas em suas narrativas ou estética.

Quando Charlie Chaplin realizou seu magnífico “Luzes da Cidade”, no longínquo ano de 1931, ele se baseou em uma poderosa ferramenta de comunicação e instituiu a condição de sua protagonista como ferramenta narrativa. Sua donzela representava a deficiência visual de forma mais metafórica do que fisiológica, mas, ali, o artista encontrava um diálogo com o que era considerado diferente e fora de qualquer padrão.

Não precisamos ir muito longe para encontrar outro poderoso diálogo sobre representatividade na sétima arte. Em 2006, o cineasta sul-africano, Roger Mitchell, levou o lendário ator Peter O´Toole a uma de suas interpretações mais contundentes, como um veterano ator octogenário cuja vida de louros ficou no passado. Como poucos filmes, a terceira idade foi demonstrada de forma crua, mas, ainda assim, repleta de calor humano — brincando, inclusive, com a constante escalação de atores idosos em filmes para interpretação de moribundos e afins.

Mas o que seria o mundo do cinema sem uma edificante história contada por um personagem que passa pela sofrida e incrível jornada do herói? 

Como você pode ver, caro leitor, nem sempre histórias sobre representatividade são contadas à margem da sétima arte, apesar de esta ser uma regra bastante recorrente. Hollywood faz o seu feijão com arroz e, em “Extraordinário”, de 2017, o público se emocionou com a história de Auggie, garoto que nasceu com uma deformidade facial e que, dentro de sua imaginação e criatividade, conseguiu superar os tantos obstáculos prometidos.

Mas qual é o melhor caminho para representar o espectador? Ou melhor: por que o cinema precisa se preocupar em representar, tendo em vista que é uma forma de arte e entretenimento já antiga e tão acessível? Há uma longa discussão sobre o assunto, que envolve o histórico de produções por homens brancos, ricos e conservadores desde os seus primórdios, produzindo, inclusive, atrocidades como “O Nascimento de Uma Nação”, de 1915, obra tecnicamente impecável, mas abominável em sua narrativa.

Obras como essa, aliás, ocorrem constantemente dentro do que grupos religiosos e políticos acreditam, necessitando de constante embate por parte de quem precisa levantar a voz para ser ouvido. Este é o caso de “Milk – A Voz da Igualdade”, filme de 2008 que apresentou Sean Penn em uma interpretação magistral de Harvey Milk, cujo histórico de luta pelos direitos dos homossexuais, ainda na década de 70, o levou à morte — acredite: isto não é spoiler.

Outra obra tão magnífica quanto socialmente fundamental é o recente “Infiltrado na Klan”, de 2018, no qual o espectador conhece a real história de um policial negro que consegue se infiltrar na Klu Klux Klan e, contando com um parceiro judeu, consegue desvendar algumas atrocidades planejadas pelo grupo. A mão do veterano cineasta Spike Lee, aqui, faz toda a diferença para apresentar uma mensagem tão clara quanto atual, sem deixar suas papas na língua atrapalharem qualquer objetivo do roteiro.

Se até aqui os filmes apresentados a você gerariam uma roda de discussão individual, caro leitor, imagine o quanto a sétima arte possui para incrementar qualquer aprendizado sobre avanços e retrocessos sociais. Às vezes, um filme está disfarçado de avanço étnico, cuja minoria está protagonizada em tal obra. Será? Será que a representatividade dentro do cinema é, em suma, a realização de políticas para promover ainda mais suas respectivas obras?

Ou será que o cinema, de fato, encontra o caminho da representatividade em obras tão divertidas quanto artísticas? Com os filmes apresentados, confesso ter meu repertório cinematográfico enriquecido com o passar dos anos, mas, assim como sou a favor da discussão sobre suas respectivas funções, também estimulo que você cite aqui as obras que de fato lhe representaram ao longo de sua jornada como cinéfilo.

E aí, quais filmes simbolizam a representatividade para você?

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