Uma mulher-maravilha retratada em stêncil devidamente armada com seus sprays nos recebe na Matilha Cultural, centrão de São Paulo. Perto dela, a expressão “TPM – To Pintando Muro”. Andando um pouco mais, um menino com uma roupa esfarrapada de super homem chora por não saber voar.

Por trás dessas obras que nos cutucam e ao mesmo tempo combinam tão bem com o ambiente, está Simone Sapienza, mas pode chamar de Siss. Vestida em um macacão preto, ela adianta logo de cara: “Essa exposição sou eu e quem não gostar dela, provavelmente também não vai gostar de mim”.  Mal sabe ela que não dá pra não gostar. Que o digam as famílias, crianças, idosos, jovens e todo o tipo de gente que colou lá na Matilha pra ver sua primeira exposição individual.

Siss vai na contramão dos artistas de rua. Começou num curso de stêncil e só agora começa a se aventurar em muros. Com 16 anos de história nas artes plásticas, tem a segurança e confiança pra misturar elementos da nossa cultura, como o Sítio do Pica-pau Amarelo e Chico Buarque, e tantas outras referências pop e históricas. Tudo ali: em frases, painéis, lambe-lambe. Tudo com cara de rua, cara de novidade. Segundo ela define, é uma sátira das nossas vidas. E, numa cidade cada vez mais cinza, é bom olhar pra nós mesmos sob outra perspectiva, mais artística, menos profissional. Impossível não se identificar, não se conectar com nada naquele espaço.

O Sisstema de Simone

Siss vai na contramão dos artistas de rua. Começou num curso de stêncil e só agora começa a se aventurar em muros. Com 16 anos de história nas artes plásticas, tem a segurança e confiança pra misturar elementos da nossa cultura, como o Sítio do Pica-pau Amarelo e Chico Buarque, e tantas outras referências pop e históricas. Tudo ali: em frases, painéis, lambe-lambe. Tudo com cara de rua, cara de novidade. Segundo ela define, é uma sátira das nossas vidas. E, numa cidade cada vez mais cinza, é bom olhar pra nós mesmos sob outra perspectiva, mais artística, menos profissional. Impossível não se identificar, não se conectar com nada naquele espaço. A discotecagem, com muito soul, funk e hip hop, dá o tom perfeito da noite.

 

FICHA TÉCNICA

direção, edição & câmera
GABRIEL ALEXANDRE

entrevista
CHLOÉ PINHEIRO

fotos
HUDSON RODRIGUES

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