Quando falamos de pais presentes e ausentes, falamos de tudo que essas figuras representem
O exercício da paternidade e da maternidade requer uma entrega e responsabilidade no auxílio à construção e desenvolvimento de um ser, que também será agente da mesma função representativa no futuro.
Como aqueles vídeos virais engraçados que vemos na internet, onde o pai faz algo e os filhos pequenos imitam? Assim é a vida pra além dos memes!
Quão saudável e sofisticado pode ser uma paternidade e uma maternidade que protege, dialoga, possibilita um olhar de ruptura com conceitos tão embutidos, não é mesmo? Como pode ser transformador uma relação ali na prática, que cria um universo lúdico e literal baseado no respeitar, na potência das descobertas, na igualdade e horizontalidade nas decisões, no auto cuidado e auto conhecimento, enraizado no afeto e na transparência.
Afinal, um pai ou uma mãe mesmo presentes, fisicamente falando, pode ser tão ausente como aqueles desconhecidos, caso não promova nos pequeninos um despertar de auto estima, caso não oferte apoio nas questões sentimentais ou não seja porto seguro para descobertas diversas. Com isso, é necessário ser e estar presente nessa paternidade, nessa maternidade de construção e fazer construtivo, não se trata de romantizar ou não, trata-se de papel funcional na vida de alguém e isso vai pra além de neologismo!