O ritmo latino/americano/africano de Samuca e a Selva

Na ultima sexta-feira (19/08), o Mundo Pensante ferveu (literalmente) com Samuca e a Selva, composta por uma mistura de músicos de outras bandas como Nômade Orquestra, Ba-Boom, Bixiga 70 e OBMJ. O som traz ritmos latino/americano/africano que cumpre fielmente a missão de colocar todo mundo pra dançar. A SOUL ART bateu um papo com o frontman Samuel aka Samuca e compartilhamos aqui um pouco mais sobre os caras. A banda nasceu há aproximadamente 2 anos, oriunda de encontros boêmios da Vila Mariana, onde o Samuel aka Samuca, conheceu Dox (Rodolfo Lacerda). Percebemos que nutríamos muitos interesses em comum com relação a música. Aos poucos comecei a apresentar minhas composições, ele as dele e quando vimos estávamos compondo e compondo muito bem juntos. Formamos uma boa dupla. Dox, que já era frequentador dos shows da Nômade Orquestra, levou o amigo para conhecer o som dos caras. Houve uma empatia imediata. Eu pirei no som e nessa mesma noite ele me apresentou o seu amigo Victor Fão, de quem já ouvia falar muito bem pelo trabalho com o Ba-Boom, do qual ele também é membro. E o santo bateu forte. Rolou muita empatia, ficamos amigos logo de cara. Apresentamos a ideia do projeto e ele não só abraçou como foi o responsável por juntar toda a rapaziada, que também foi curtindo e adotando proposta. Com músicos experientes, ótimas composições e vontade de fazer música, nasce Samuca e a Selva, composto por Bio Bonato e Fábio Prior (Nômade Orquestra), Thiago Buda (Kubata e ex-Bixiga 70), Allan Spirandelli e Kiko Bonato (Ba-Boom), além de Edson Silva na bateria e Lincoln Martins no trompete que mais tarde deram lugar a Guilherme Nakata (Nômade Orquestra) assumindo as baquetas e Felipe Pippeta (OBMJ) no trompete. Marcos Mauricio, tecladista da Nômade completa o time. Segundo Samuca, Selva representa não só a música tipicamente tropical como sua versatilidade e as múltiplas influências, além de convidar o público a adentrar nesse bioma sonoro e soltar seu lado selvagem através da dança. A gente gosta de ver gente dançar, suar, se entregar. E essa entrega revela o lado selvagem, genuíno de cada um. A dança cura porque liberta! A gente traz a Selva e a pessoa só precisa querer adentrar. Todo mundo é bem vindo! São tantas influências que acaba ficando difícil e até limitador conceituar o que eles tocam, que vai desde a música tipicamente latina, passando pelo afro-beat, soul music, reggae até o pop. É de fato, um ecossistema musical onde todos contribuem, criam, compoem e se entregam. Em Junho a banda foi responsável em abrir o Vento Festival, que acontece em Ilha Bela, litoral paulista. O evento, que estava em sua segunda edição, contou com um show energizante, que surpreendeu a todos e gerou uma repercussão muito positiva tanto do público quanto da crítica. Chegamos na responsa e fizemos um show potente que felizmente surpreendeu muita gente. A partir de lá muitas portas vêm se abrindo pra Selva. O Vento foi definitivamente um imenso marco na nossa jornada. Inesquecível! O DISCO: MADURAR Em Setembro sai o primeiro disco de Samuca e a Selva, Madurar, que conta com as composições do próprio Samuel e processo criativo e entrosamento de todos. Existe um tesão grande em criar junto, em ter ideias comuns e acho que é isso que faz a Selva ser entrosada. Todo mundo aqui gosta mesmo é de música autoral, de compor e depois tocar as nossas músicas. Para o próximo trabalho vamos explorar isso ainda mais. Vamos abrir espaço para as canções de compositores de dentro da banda. Enquanto aguardamos, ansiosos, o lançamento do primeiro disco “Madurar”, recomendamos que aqueçam ouvindo no SoundCloud: O ritmo latino/americano/africano de Samuca e a Selva