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Do ensino ao fluxo. A pandemia classista e o vírus meritocrata

Como será nossa sociedade pós Covid-19? Nessa pandemia, observamos com lente de aumento algumas demandas sociais que escancarou o abismo da desigualdade e, como essa discrepância atinge diretamente os jovens mais pobres, ferindo seu acesso à necessidades básicas e determinantes em suas vidas, como a educação.

O ensino remoto já colocou alguns a frente nessa corrida meritocrata

Quem possui boa internet banda larga, um celular no mínimo razoável, um ambiente (e tempo disponível para conciliar rotina) propício a concentração ao conteúdo e para as atividades propostas, já tem certa vantagem (mesmo ainda em desvantagem aos que possuem tablet, notebook ou celulares de última geração com ótimo acesso a internet, dispensa cheia de alimentação e lugar reservado) e tempo somente a dedicação aos estudos. Porém, queremos destacar aqui boa parte desse público jovem que não tem acesso de qualidade, quisá aparelhos tecnológicos disponíveis para essa finalidade, ambiente doméstico com pouca privacidade e outros agravos sociais que o influenciam diretamente na qualidade do aprender. Como esses ficarão nessa corrida meritocrata dos saberes com relação ao ensino? Da exigência do diploma, da necessidade do conhecimento e dessa relação social de promoção a troca de experiências do ambiente escolar?

Os pequenos que estão no processo de alfabetização, já estão destacados de boa parte da sua faixa etária que pode acessar o ensino remoto de qualidade. Geralmente, podemos exemplificar comparando o ensino público e o privado, que teve tratamento diferenciado pelo Estado nas ações restritivas frente a pandemia. Será um grande desafio equalizar essa ferida como legado que a pandemia deixará, sobretudo, na educação básica.

Agora iremos pular algumas faixas etárias pra falar do tal “baile de favela”!

Nessas olimpíadas torcemos e comemoramos eufóricos as marcas históricas da ginástica brasileira de Rebecca Andrade ao som do funk baile de favela. Mas, no contexto da pandemia, desde seu início até os dias atuais, os jovens periféricos foram colocados no senso comum e nos noticiários policiais como algozes da propagação do vírus, o encargo disso ficou por conta justamente dos bailes de favela. Quando vimos (e ainda vemos) bares, casas noturnas e restaurantes aglomerando pessoas, às vistas grossas da repressão, na outra ponta temos os fluxos de rua com as investidas da segurança pública pelo viés da vigilância sanitária. É indiscutível o risco explícito e já muito falado em concentração de pessoas seja pra qual finalidade nesse momento de pandemia, mas o que queremos trazer luz é sobre os tratamentos distintos e o discurso midiático da conveniência. O “baile de favela” é permitido de forma retórica em prol do espetáculo burguês aprovado pela mídia e seus patrocinadores, como vimos nas olimpíadas ou nas casas noturnas, porém ao sair dessa cena vemos a repressão e o senso comum.

Assim como a educação, a cultura é agente de transformação

Nas comunidades ou até nas classes mais abastadas, tivemos a cultura e o entretenimento como um dos salvadores nesse cenário de pandemia. Ou seja, em meio a necessidade de auto preservação com relação a exposição ao vírus, foi preciso entrar em contato com a leitura, com os filmes, as séries, a música, lives, enfim, minimamente nas variadas formas de suprir a angústia do isolamento social por meio da arte, da informação e do entretenimento.

Com isso, é preciso propor formas de acesso a cultura e a educação ao jovem de forma plena. Onde não possa restringir esse público do acesso e não expôr nossos jovens ao risco, a oferta sempre será a melhor opção, pois sem parâmetros não há escolhas.

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