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Culturas, costumes, opiniões, convívio e relações… Toda sociedade, seja a mais pequena, rural ou originária, seja urbana com suas influencias e hábitos programados, possui uma construção e desconstrução cíclica, pautada na adaptação de cada época e necessidades

A nossa cultura foi à base da exploração, como bem sabemos. Interesses de famílias que até hoje detém o poder e, como toda sociedade moderna, nesse sujeito faltante, na cultura pautada na publicidade e nas demandas de um desejo, na busca de uma vida plena ancorada em consumo. Onde necessidade e vontade perpassam questões reais e, também, alimentam um mundo subjetivo.

Mas, aqui queríamos lembrar que mesmo a sociedade passando por transformações, onde muitos chamam de desenvolvimento, acabamos criando exclusões e desigualdades entre as pessoas, pois há uma ideia de unificar culturas e costumes, como se todos tivéssemos a mesma necessidade, ou seja, produzir e consumir. Daí, os que não se adaptam ou estão a margem, sustentando essa pirâmide, acabam sendo impactos por essa corrida sem linha de chegada.

Já que o assunto é cultura, inspirado em Cordel, vamos juntos fazer uma breve viagem no tempo?

Aqui estávamos, banhados pelo Atlântico, o sol era a luz. Chegaram os portugueses e Pindorama era agora Vera Cruz, depois Brasil, com S ou Z? O nome pouco importa, mas sim a intenção. Foi tudo as claras, o objetivo era a exploração! Borracha, cacau, açúcar, vixi, sem falar que a cultura local também não podia (até hoje não pode), des-va-lo-ri-za-ção! Valor mesmo era da riqueza nativa. Estupro? Não! Miscigenação.

E olha, tinha muito a se explorar, não deram conta, tiveram até que escravos negros importar, os “índios” eram poucos agora. Os mesmos que curaram os doentes colonizadores, hoje eram mortos por carabina, exaustão ou varíola. Depois dos patrícios, vieram os Holandeses, Franceses, enfim, era festa dos europeus! Criaram raízes, ficaram por aqui, trouxeram Deus.

Pintura de José Garnelo Alda

Dividiram as terras, capitanearam elas, criaram leis, já não era mais assalto, hoje é bancada, um salto ao progresso, estão lá no congresso. Minérios, solo fértil e madeira. É pop! Chamam de agronegócio, commodities, economia, sei lá. Mimimi nosso… Choradeira! A gente continua do lado de cá! Demarcação ou favela? De quem é essa terra? Eles vêem e somos explorados, seja petróleo ou mão de obra, geram medo, criam cúmplices e gado…

Aqui é mina que nunca seca, poço artesiano no fundo do quintal. Mais de quinhentos anos e a cada dia é tudo igual, novo de novo! A receita é a mesma, alforria ou “abrir a casa grande” pro povo, pra comer as sobras do banquete quando o controle é abalado. Ou melhor, colocaram espelhos do lado de fora pra gente se sentir representados, empoderados…

Mas, gente continua aqui, do outro lado. Querem invadir os quilombos! Ta reclamando do quê!? Revoltado! O Brasil foi e continua sendo descoberto, deixando desde sempre nosso povo no frio, mesmo em clima tropical. Quer calor? Fogo no índio e no preto sem cobertor, com jornal. Insistem na mesma receita, cobrir só se for à pá de cal.

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