Dois públicos, dois contextos: Um deles estão do lado dos ditos mais vulneráveis ao vírus (é o que aponta as estatísticas) e o outro serão os últimos a serem vacinados em plena pandemia (aquele papo de criança como prioridade, caiu por terra). Como estão vivendo (e sobrevivendo) os idosos e as crianças frente a pandemia do covid-19? Seus pensamentos, anseios e angústias?
A saúde dos idosos, a solidão, a exposição e fragilidade frente ao vírus como maior público alvo do contágio, as incertezas e bombardeio de informações, as perdas vividas e o isolamento natural que essa fase da idade propícia somado a pandemia, enfim, como foi (está sendo) atravessar uma pandemia como primeira linha dessa situação? E as crianças? Sem muito o que saber o que está acontecendo, sobre o isolamento e perdas do ano letivo, do convívio com familiares e amigos, da vivência do luto de forma tão abrupta.
Esse será o tema dois próximos artigos da SOULART. Um panorama sobre a realidade na pandemia dos extremos da vida, das crianças e sua amplitude de vida e os idosos no seu acumulado de vivência.