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Algo sensato vem sendo repetido no senso comum, porém com pouca reflexão: como fica o transporte público no lockdown? Este texto é um convite a crítica e acreditamos ser um ótimo momento pra adquirirmos consciência de classe, dos fatos e intenções. Afinal, mais uma vez, nos alienam no discurso e criam uma retórica para nos conduzir a atacar uns aos outros ou na indução de nivelar pelo erro e negligência dos poderosos.

Vamos lá! De fato, se aglomerar no transporte público para irmos ao trabalho é o maior risco de contaminação com relação ao vírus, mais do que o bar, a igreja… mais do que qualquer evento pontual ou casual.

Afinal, estamos ali todos os dias e sem a possibilidade do tal protocolo de saúde (distanciamento adequado, ambiente ventilado, sem aglomeração etc).

Porém, quem vocês acham que o patrão e o estado irão responsabilizar sobre os números de contaminação? A gente, no nosso momento de ruptura com o capitalismo, no nosso lazer e descanso ou assumirão a incapacidade deles em cuidar da população/funcionários? Olha que exercemos um papel fundamental pra ambos, na arrecadação e no lucro.

Do jeito que pintam no discurso, seja na mídia ou nas ações de combate, somente pós trabalho há o risco de contaminação. Tudo que não estiver no funil do lucro, tem maior risco!

 

Porque os empresários e estado não se unem para propor um lockdown total de 15 dias, subsidiando minimamente boa parte da população a ficar em casa? Os resultados na baixa de contágio seriam notórios e, cá pra nós, recurso tem, tanto nos cofres públicos como no bolso do patrão.

Seria míseros quinze dias poupando a população a utilizar o transporte público! Com isso, sobreviveríamos de fato, pra voltarmos justamente a sermos explorados por eles. Contudo, nem nossa vida, nossa sobrevivência, vale tal investimento. Lançam o povo a própria sorte, transfere responsabilidade e, além de tudo, não criam mecanismos eficazes para nos salvar.

Mais um exemplo: Quando a empresa vai “morrer”, logo o patrão busca no estado recurso para não falir. E porque sobre à pandemia, o estado e setor privado não fazem o mesmo com relação a possibilidade da nossa morte? Bastaria pós momento de recessão, rever juros e impostos, pois o lucro a nossa mão de obra garantiria rapidamente. Afinal, cá pra nós, em mais um exemplo, numa linha de produção automobilística, se produzimos cinqüenta carros por dia, num valor de mercado de 50 mil, o funcionário não recebe de salário nem 0,001% dessa produção.

 

Bem, de fato os números de contágio irão cair com o lockdown, porém tal parada é parcial e quem está salvando nossas vidas somos nós por nós. Eles não abrem mão de manter o povo nos transportes, na ativa, nas estufas do vírus. A retórica é tão eficaz que a gente só se sente culpado, só vê cuidado em não ir jantar fora ou visitar um amigo, mas de pegar um trem ou ônibus lotado e retornar pra casa na possibilidade de contaminar os nossos, não nos trás aflição, afinal é obrigação.

Enfim, tudo leva ao risco. Não devemos medir com a régua do erro. O vírus não circula, quem trafega são as pessoas. Não dá pra gente relativizar e nivelar por baixo. Vamos continuar nos cuidando e sabendo que sim, o isolamento social é eficaz e não devemos estar nos locais que podem promover aglomeração. Entretanto, também devemos ter a consciência que, aos poderosos, nem um vírus letal foi capaz de repensarem à sociedade, nem a eminência da nossa morte foi mais importante que o lucro e a exploração da nossa mão de obra.

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