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Não! O título desse artigo não faz menção direta a essa grande obra do cinema nacional, não tem relação com o enredo do filme Terra em Transe, de Glauber Rocha. Se bem que, considerando toda cena de conchavos e artimanhas que vemos atualmente no meio político com relação a vacina contra covid-19, esse texto daria sim um roteiro cinematográfico semelhante, pois fala do nosso momento atual e dos podres poderes.

Vou contar até três, estalar os dedos e todos nós iremos acordar!

Queria tanto que fosse fácil assim, mas vivemos um momento triste da nossa história. “Um país sedento num momento de embriaguez”, como se estivéssemos de fato em transe, numa hipnose coletiva. Digo isso, baseado na observação desse lidar nas relações sociais, sobre essa “fuga” como palavra-chave da nossa geração! Essa narrativa está presente fortemente na onda negacionista, ou então, pelo discurso pós moderno das justificativas quase niilista. E esses discursos que parecem antagônicos, na verdade alimentam esses mitos e boatos, ditando nosso contexto atual.

Voltando ao tema! Como gosto dos exemplos práticos pra trazer luz e reflexão, não farei diferente dessa vez, então vamos lá ao contexto central desse artigo: Vacinação infantil contra o coronavírus!

Culturalmente, crescemos vendo nossas mães, tias, vizinhas, enfim, todas essas figuras predominantes femininas, preocupadas com a caderneta de vacinação dos seus filhos e filhas. Basta olhar em nossos braços e observar a marca da BCG, que retrata o fim de uma era de morte, além da preocupação de nossas mães com nossa saúde, estavam engajadas também (mesmo sem saber) na prevenção da tuberculose, tão comum e letal antes desse advento (vacina). Poliomielite, varíola, coqueluche, rubéola, enfim, parece até aquela famosa música, pois são tantas as doenças erradicadas ou controladas pelas vacinas, onde o pulso ainda pulsa, que me sinto um completo imbecil em falar sobre a importância desse ato de vacinar contra o coronavírus, de ter que retratar o óbvio, mas enfim, que assim seja, seguimos na narrativa para essa idiocracia.

Digo assim, desse jeito direto e reto mesmo, como num ensaio, na tentativa em nos trazer de volta a realidade em meio a essa cegueira, por base na briga de interesses políticos sórdidos e perversos, no toma lá da cá dessa prática de certos “representantes” que visam seus interesses, vantagens pessoais ou partidárias, em detrimento do bem comum, ao contrário do benefício do povo. Independente de cada posição ideológica, não deixemos que o discurso de ódio nos impeça do óbvio. Como por exemplo no caso da vacinação infantil. Vacina salva vidas e sempre salvou!

Vejamos, quando temos a necessidade de viajar para uma região cujo há um índice de contágio por alguma doença da qual não estamos imune em nosso lugar de origem, como a malária por exemplo, é obrigatório tomarmos vacina antes mesmo do embarque. Lembro também da obra cinematográfica intitulada Xingu, de 2012, onde nos relata sobre a reserva indígena do parque nacional, mas antes dessa conquista, no contato com o homem branco, milhares de indígenas morreram (não só nesse episódio, mas ao longo da história) por contrair doenças como a gripe e variantes similares, afinal eles não eram imunes como nós por vacinação (assim foi necessário fazer para mantê-los vivos).

Esses canalhas que estão no (des)controle do nosso país e de alguns estados brasileiros, que arrumem um outro jeito de se matar pelo poder e não a nós. Pois, fato é que não estão nem aí se vacinarmos ou não nossas crianças (na realidade, os filhos deles estão com a vacinação em dia e lanço o desafio para apresentarem a caderneta de vacinação em branco, caso eu não esteja falando a verdade). É como dizem por aí, só existem antivacinas porque houveram mães que os vacinaram, senão minimamente, o número desses que discursam contra a vacinação, seria bem menor. É graças as vacinas que os antivacinas estão aí vivos, saudáveis e chegaram até aqui.

Por fim, seria prudente a avaliação real dos fatos, com base em ciência e nas estatísticas, com recorte histórico, sem a alienação ideológica, sem esse pensamento binário e reducionista. Parece que tudo está no modo automático, onde as opiniões não são processadas, não havendo reflexão e embasamento sobre os temas, é só soltar a famosa frase “mas, é minha opinião” e pronto! Mesmo que não faça sentido algum, mesmo que não condiz com a realidade.

Se vacine e vacinem seus filhos contra a covid-19, sim! Mesmo que no futuro eles sejam antivacinas. Apesar que para isso, existe uma vacina que evita esse contágio! Seria interessante doses gradativas no processo de desenvolvimento da criança, na adolescência e até a vida adulta, essa vacina contra o pensamento antivacina, se chama conhecimento crítico. Sendo assim, ou Freud tem razão, ou então, a razão ficará com Darwin, simples assim!

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Sobre o autor

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Thiago Almeida é educador social. Bacharel em Comunicação Social, especializado com pós graduação em planejamento estratégico e Gestão integrada. Militante antimanicomial, ativista social e da política de redução de danos. Membro do Fórum Popular de Saúde Mental do ABCDMRR. Redutor de danos com vivência e estudos em países latino-americanos. Atua na saúde mental com criança, adolescente, adultos e pessoas em situação de vulnerabilidade social há aproximadamente 10 anos. Dedica-se à pesquisas, leituras e práticas pautadas em Saúde Pública, nos Direitos Humanos e na clínica psicanalítica voltada ao Acompanhamento Terapêutico, somado a multidisciplinaridade do audiovisual para fins terapêuticos (fotografia e cinema).

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