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A história da humanidade tem relação direta com o trabalho. A evolução humana se dá por conta disso, entendendo trabalho como toda e qualquer atividade para nossa sobrevivência individual, de caráter e impacto coletivo por produção. Podemos compreender o trabalho em conceito, como atividade humana realizada com o objetivo de produzir uma forma de manutenção da existência. Karl Marx define o trabalho como a “atividade sobre a qual o ser humano emprega sua força para produzir meios para o seu sustento”.

No decorrer da nossa história, em todo processo de formação social, nas diversas formas de atuação para garantir nossa existência, foi também construído relações de influência nesse processo de trabalho. Essas relações interpessoais, em resumo, gerou a tal exploração do “homem pelo homem”, o acúmulo frente a produção para além da garantia da existência, afetando as relações e baseando-se principalmente no substrato dessa lógica de vida agora diretamente direcionada pelo trabalho que está para além do bem estar, mas ligada a manutenção dessa nova relação e formatação de sociedade, o capitalismo.

Essa nova relação com o trabalho, com o ato de produzir para também consumir e acumular, gera demandas, necessidades e desejos de forma cíclica, onde o próprio protagonista da mão de obra também está na outra ponta, para garantir a manutenção dessa economia, mas a conta não fecha. No sistema capitalista as coisas não são produzidas ou construídas para suprir, necessariamente, as demandas da sociedade. São instituídas, sobretudo, para gerar lucro à uma minoria (os capitalistas) e criar desejo de consumo para grande maioria garantir esse sistema. As necessidades – que deveriam ser prioridades – passam para um segundo escalão nessa lógica.

Voltando ao título! Porquê então chamar o trabalhador de colaborador!? Colabora com quê e para quê? Qual a finalidade de substituir a palavra “trabalhador” por “colaborador” na atual relação trabalho x ser humano?

Essa relação indivíduo e trabalho faz com que haja a necessidade de demonstrar ações, iniciativas, desenvolver habilidades, enfim, numa espécie de competição para além da necessidade de produzir e sobreviver. Em outras palavras, há trabalho para todas as pessoas, entendendo trabalho como método de existir, mas a lógica do nosso sistema não é a sobrevivência e sim a colaboração dessa manutenção de acúmulo capital gerado pela produção. Com isso, a necessidade de ter desempregados se dá pela compreensão da demanda e competitividade entre exploração e sucateamento da mão de obra.
A palavra trabalhador trás luz ao trabalho pela produção na existência, mesmo sob a condição de mais valia. Já o termo colaborador, de forma persuasiva, torna leve e passiva essa relação, sugerindo um lado da qual não estamos e desconsiderando a exploração gerada pela lógica capitalista.

O mais certo seria o título de “colaborador” empregado na forma mútua, entre nós e não por algo, por exemplo. O trabalhador é colaborador quando auxilia a inclusão, acolhimento e conhecimento aos novos trabalhadores, quando cria consciência de direitos em sua categoria, quando assume um papel coletivo dentro desse cenário individual, enfim, colaborador no sentido de grupo, entre pares e não pela empresa, mas pelo emprego e empregados.
A tendência atual é justamente a flexibilização dessa relação com o trabalho. Seja de forma mais dura, como na modificação das leis trabalhistas, na terceirização da mão de obra, na retirada de vínculos e direitos dos trabalhadores, emfim, mas também de forma sutil, como nesse exemplo, substituindo o trabalho por colaboração, retirando a massa crítica por algo velado, suavizando todo cenário vertical onde o trabalhador está inserido de forma estratégica, como figura de base nessa estrutura de poder e acúmulo.

Com isso, toda vez que ouvirmos esse novo termo relacionando trabalho e colaboração sobre o fazimento das coisas, precisamos de forma crítica ponderar e pontual, pois a figura dos trabalhadores, na forma mais homogênea, exerce papel socialmente fundamental para as estruturas diversas e suavizar ou romantizar essa relação é estratégia neoliberal dessa flexibilização mas relações de poder.

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Sobre o autor

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Thiago Almeida é educador social. Bacharel em Comunicação Social, especializado com pós graduação em planejamento estratégico e Gestão integrada. Militante antimanicomial, ativista social e da política de redução de danos. Membro do Fórum Popular de Saúde Mental do ABCDMRR. Redutor de danos com vivência e estudos em países latino-americanos. Atua na saúde mental com criança, adolescente, adultos e pessoas em situação de vulnerabilidade social há aproximadamente 10 anos. Dedica-se à pesquisas, leituras e práticas pautadas em Saúde Pública, nos Direitos Humanos e na clínica psicanalítica voltada ao Acompanhamento Terapêutico, somado a multidisciplinaridade do audiovisual para fins terapêuticos (fotografia e cinema).

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