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Vamos começar assim: Uma pilha ou bateria, sejam elas qual forem, essas sim têm dois pólos, um negativo e um positivo, certo!? Já uma pessoa com bipolaridade, não. Na verdade, nem deveria se chamar bipolar, sugiro aqui uma nova nomenclatura: Multipolar!

Brincadeira a parte, o transtorno bipolar possui essa nomenclatura devido as alterações periódicas de humor, episódios depressivos, alternados com episódios de mania. Daí, dentro dessa ordem (se é que podemos chamar assim), são nos apresentados variantes de humor que perpassa qualquer esteriotipo, transformando a bipolaridade em algo extremamente complexo e singular.

Numa breve pesquisa e com base até nas referências de ordem biológica e psicológica que vivenciamos, percebemos que o transtorno afetivo bipolar é uma condição psiquiátrica relativamente frequente. Como citamos, é caracterizado por episódios de alteração do humor de difícil controle – depressão ou mania (bipolar I) ou depressão e hipomania (bipolar II). Os sintomas podem aparecer em qualquer idade, sendo mais comum o surgimento entre o início da segunda e meio da terceira década de vida. A etiologia da doença ainda não é conhecida, mas muitos estudos apontam para a existência de disfunções complexas, incluindo alterações nos receptores e nos pós-receptores de neurotransmissores.

Sempre destacamos a predisposição genética e a ambiental, no sentido de compreensão ao contexto social. Apresenta-se em variadas formas e não há um “estereótipo” para definir uma pessoa bipolar tão claramente, como já falamos anteriormente. Os altos e baixos, amor e ódio, as nuances emocionais, euforia, impulsão, compulsão, recolhimento, agressividade, instinto ou racionalidade, seja na mania até a depressão nas formas mistas de variados sentimentos ali presente, isso é o que define (define?) uma pessoa com bipolaridade.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou o transtorno bipolar como uma das principais causas da redução do tempo de vida e saúde na população entre 15-44 anos de idade, ultrapassando números como algumas guerras e contextos de violência urbana. Pasmem!

Alguns especialistas em transtorno de bipolaridade costumam dizer que a genialidade está ligada a essa ordem da psiquê, como defendem os médicos da Universidade de Harvard, Mark Vonnegut e Andrew Nierenberg. Afirmam que o equilíbrio da inteligência racional com a emocional proporciona destaque positivo na sociedade, porém o oposto disso descompensado leva ao fracasso, ou então, a um fim trágico no desequilíbrio pra baixo desses picos, como vemos os altos índices de suicídio na depressão bipolar, afirmam.

O médico brasileiro Drauzio Varela escreveu sobre o tema, há um tempo já, para um portal conhecido de variedades, apontando referências, tratamentos, sintomas e sugestões, enfim, algo bem interessantes que iremos partilhar aqui como recomendação:

Portadores de transtorno bipolar e seus familiares precisam estar cientes de que:

Seguir o tratamento à risca é a melhor forma de prevenir a instabilidade emocional e a recorrência das crises, o que assegura a possibilidade de levar vida praticamente normal;

Os remédios podem não fazer o efeito desejado logo nas primeiras doses que, muitas vezes, precisam ser ajustadas ao longo do tratamento;

Crises depressivas prolongadas sem tratamento adequado podem aumentar em 15% o risco de suicídio nos pacientes bipolares;

O paciente pode procurar alívio para os sintomas no álcool e em outras drogas, solução que pode agravar o quadro;

Alternar a fase de depressão com a de mania pode dar a falsa sensação de que a pessoa está curada e não precisa mais de tratamento;

A família pode precisar também de acompanhamento psicoterápico, por duas diferentes razões: primeira, porque o distúrbio pode afetar todos que convivem diretamente com o paciente; segunda, porque precisa ser orientada sobre como lidar no dia a dia com os portadores do transtorno.

A nossa amiga e psicóloga social Fernanda Cardoso também nos empresta seu olhar sobre o transtorno afetivo bipolar e toda a sua singularidade, vejamos:

Quem não vive dicotomias, desejos, intensidades, ambivalências? Quem nunca acordou com sede de jogar a poeira no ventilador e ser autor de grandes mudanças? Ser autor!
E quando passamos por tudo isso sem que sejamos sujeitos dessas ações voluntariamente? Desprotagonizados.

Buscar mudanças, ser diferente, dar sentido aos desejos, a ambivalência, digerir e elaborar os processos que se iniciam e se encerram continuar pelos dias e seus feitos.. No caso do transtorno afetivo bipolar, além dos desafios que estão colocados de forma geral, esses se somam aos prejuízos e possibilidades decorrentes das suas fases e sintomas. Sinaliza-se ainda que o risco de suicídio é maior para essa população.
Segundo o DSM V o transtorno afetivo bipolar é caracterizado por episódios maníacos (euforia), hipomaníacos e depressivos. Cada um deles tem duração e características particulares e variam de pessoa para pessoa.
O CID 10, nas classificações de F31 a F31.9, as categorias diversas desse transtorno variam conforme a predominância de episódios e tipos de sintomas. Além de mania, hipomania e depressão, inclui sintomas psicóticos e outras variantes epidemiologicamente previstas que exigem ações mais complexas para a atenção e cuidado.

O processo diagnostico é complexo e pode ser longo. Pretende diferenciar e detalhar cada uma das manifestações e as prevalências, diferenciar Tipo 1 e Tipo 2, adequando o tratamento e direcionando os atendimentos conforme o os sintomas e ciclos vão se fazendo mais claros e os resultados satisfatórios.
Consultas médicas, medicações, exames, inclusive internações são ferramentas necessárias para avançar no tratamento voltado para a doença. As questões de saúde são também indispensáveis, ou seja, o processo psicossocial que inclui tratamentos psicoterapêuticos, atividades ocupacionais e/ou terapia ocupacional, práticas esportivas e demais modalidades integrativas que conciliam promoção de saúde para que gradativamente seja construída e vivida a melhora.

Garantido o tratamento mais adequado, em suma, a chave é construir e tecer uma rede de apoio e fortalecimento que se sobreponha e supere os fatores de risco, indicando opções e possibilidades de viver. E conviver!

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Sobre o autor

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Thiago Almeida é educador social. Bacharel em Comunicação Social, especializado com pós graduação em planejamento estratégico e Gestão integrada. Militante antimanicomial, ativista social e da política de redução de danos. Membro do Fórum Popular de Saúde Mental do ABCDMRR. Redutor de danos com vivência e estudos em países latino-americanos. Atua na saúde mental com criança, adolescente, adultos e pessoas em situação de vulnerabilidade social há aproximadamente 10 anos. Dedica-se à pesquisas, leituras e práticas pautadas em Saúde Pública, nos Direitos Humanos e na clínica psicanalítica voltada ao Acompanhamento Terapêutico, somado a multidisciplinaridade do audiovisual para fins terapêuticos (fotografia e cinema).

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