Até o dia 7 de setembro está rolando no Teatro Municipal de Santo André a 1ª Mostra de Artistas Contemporâneos do ABC. No total serão 17 artistas expondo seus trabalhos e todos eles foram inscritos no 41º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto.
O teatro fica na Praça IV Centenário, s/nº., centro de Santo André e a mostra está aberta ao público de terça à sábado, das 12h às 17h e das 18h às 21h.
Entramos em contato com Guilherme Callegari, que terá seu trabalho exposto na mostra e que nos contou um pouco sobre sua arte.
SOUL ART: Quem é você, o que você faz e o que você sente enquanto está fazendo?
Sou Guilherme Callegari, artista plástico. Em primeiro lugar, sinto muito prazer no que faço. Se não sentisse isso, não faria sentido pintar todos os dias. O artista é meio egocêntrico, faz as coisas apenas para ele mesmo, no momento da produção da obra, tudo o que ele faz é apenas por pura satisfação pessoal. Só no final quando a obra está concluída, ele a entrega para o mundo. Penso que se eu não fizer esse tipo de pintura ninguém mais vai fazer…
SOUL ART: Você vive de arte? Como é trabalhar independentemente com arte no Brasil?
Tenho muito chão pela frente, sou peixe pequeno. Ainda não dá para ganhar dinheiro com arte (artes plásticas) independente. Sou assistente de uma artista plástica, é daí que tiro um dinheiro e muito aprendizado. Existe sim artista que ganha dinheiro, sem fazer parte de uma galeria, mas creio que esses artistas já passaram por algumas galerias, fizeram o seu nome e hoje em dia conseguem vender seus trabalhos pessoalmente, sem intermédio de galeria ou marchands.
SOUL ART: Como você define o seu trabalho?
Prefiro definir meu trabalho em algumas palavras: confusão, acúmulo, camadas, De Kooning, Franz Kline, K.O., GOTZ, design, letras, transparência, timidez e erro.
SOUL ART: Qual é a importância da 1ª Mostra de Artistas Contemporâneos do ABC para os artistas que estão participando?
Esse primeira Mostra é bem importante não só para os artistas que estão participando, mas para os outros artistas do ABC. Ela mostra um reconhecimento e um respeito da cidade com seus artistas. E isso é necessário.
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