SOUL ART apresenta noite dedicada ao Minimal e Deep House!
HUB é o ponto comum que conecta e divide a essência existente dentro de cada ser humano, se expressando através da música, ritmo e arte. Seremos ligados a uma atmosfera única, onde cada artista que se apresenta o levará para um viagem individual e surpreendente. A proposta da confraternização é sempre apresentar djs talentosos que manifestam sonoridades autênticas e repletas de timbres que ocasionam o desejo da dança. Nessa primeira edição, contaremos com a força de todos os residentes da festa que representarão muito bem o nosso propósito.
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Conversamos com os djs residentes e criadores do projeto, saiba mais um pouco sobre o trabalho de cada um em entrevista por Gabriel Alexandre.
:: RAFAEL ONID
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Meu início na cena eletrônica foi no final dos anos 90, meu irmão me levou em um matinê do bairro chamado Caribe Night Club localizado na zona norte. Desde então, o tempo foi passando e fui frequentando os clubs de SP. No ano de 2006, um amigo me vendeu seus equipamentos porque precisava de dinheiro na época para sua viagem à Europa. Foi a minha melhor aquisição!
A música pra mim representa reflexão, evolução e personalidade. Procuro sempre passar intensidade e transparência.
O grande fato é q hoje em dia, o dj não é apenas aquele que mixas as músicas, e sim, um produto de marketing das mídias sociais. A cena está cada vez mais ampla, o que mais tem hoje em dia são djs surgindo, porém, é bem relativo, vejo que muitos são apenas marketing enquanto outros levam realmente a sério a profissão. Tem espaço para todos, basta saber conquistá-lo. Humildade, respeito e dedicação são fortes armas para boas oportunidades. Ainda existe um pouco de preconceito com essa profissão. Mas ser dj é um trabalho de um sentimento sonoro que exige muita responsabilidade.
HUB representa união, respeito, alegria, liberdade de expressão, compartilhamento de idéias e sonoridades.
:: MORERA
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Eu ainda muito jovem comecei a frequentar algumas matinês na zona leste da cidade de São Paulo. Isso no final dos anos 90. Logo já tomando gosto e dando inicio a uma paixão que somente oito anos depois virou de fato profissão.
Música pra mim é tudo, acordo, almoço, vou dormir, sempre pensando em musica. Não escolhi a música, foi a música que me escolheu para poder transmitir para outras pessoas todos os graus de emoção: da alegria à tristeza, do entusiasmo a ponderação.
Ser dj hoje em dia e bem diferente do que antigamente. Passamos diariamente por constante mudanças e é necessário acompanha-las. Sem ficar preso no passado mas também não deixar de colocar em prática o que foi feito nas décadas anteriores. Hoje existe “djs” por toda parte, como diz a querida jornalista Claudia Assef – “Todo mundo é dj”. Acredito que a principal dificuldade que passamos é sair dessa vala comum. Para ser um dj com notoriedade é preciso se destacar fazendo algo diferente e inovador.
Hub é um projeto o qual estou entrando de cabeça. Queremos fazer algo diferenciado do que está rolando na noite paulistana. Nosso foco é levar e espalhar felicidade através da cultura da música eletrônica, proporcionando o máximo de alegria sem precisar pagar caro por isso.
:: DONECK
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Eu, Lucas Doné, sempre fui apaixonado por música eletrônica. Sentia algo que não sentia com outras músicas, com isso, resolvi em 2008 começar a produzir influenciado por artistas como Oxia, Mihalis Safras, entre outros nesse estilo. O Marcelo Necknamara veio com influências do Flash Dance que a mãe dele escutava em casa. Embora a gente morando na mesma cidade eu e o Marcelo nos conhecemos só no começo de 2013 que foi quando comecei a fazer o curso de dj na D-Edge, em menos de um mês que nos conhecemos, resolvemos montar o projeto e de lá pra cá, a gente tem deixado nossas produções cada vez mais com nossas caras, procurando sempre surpreender e manter a nossa identidade.
Sempre curti baixos bpms, algo mais ambiente, chill out, sinto que rola uma conexão maior, tracks minimalistas com poucos elementos, utilizando o silêncio, isso é predominante e essencial dentro de nosso som. Cada track nossa tem um significado, trabalhamos para mandar uma mensagem. O ep que irá sair em vinil ainda esse ano pela AIA Record’s, chamado Tênue, terá três tracks cada um com seu significado. Tênue significa delicado, algo frágil, é uma track para warmup com sons de passarinhos no break e alguns elementos mais clean; Ocluso significa pessoa que não quer demonstrar sentimento, é uma track mais fechada, kicks duplos, claps quebrados e grande variação de hats e a Assaz que significa que algo esta elevado, quantidade grande, é uma das tracks que mais trabalhamos em ambiência, bass, bateria e tudo mais.
A cena underground no Brasil está em “alta”, é o que dizem, porém tem muitos produtores e djs que mandam um som de qualidade, mas, têm vários outros que estouraram e não é tudo isso, no deep é pior ainda, o real deep como Pepe Bradock, Baaz, Moomim, Théo Parrish, Anton Zap, são deixados de lado para entrar bass gordo, pouco ambiência, bateria básica e ainda chamam de deep, essa é uma das maiores dificuldades na cena, além é claro, das compras de disco que se espera dois meses para eles chegarem e mesmo assim, torcendo para não ser taxado.
A HUB foi apresentada para mim pelo Morera, bolamos ideias para fazer o evento e creio que está fixado na cabeça da gente que é uma festa que irá mostrar artistas, djs, produtores, vjs, conceitos, sempre buscando a essência do house, do deep, do dechno, e de todas outras vertentes, e ainda, na SOUL ART que sempre abre espaço pra ideias assim, acho que foi uma grande união que vai gerar bons frutos.
:: SASSI J
Prazer, Sidnei Sassi Jr, 27 anos, diretor musical na empresa SOUL ART, produtor musical e dj minimalista do projeto SASSI J. Sempre fui nômade em minha história, em cada viagem na vida fui influenciado pelo ambiente sonoro e me dedicando a milhares de experiências, passando por muitos estilos. Iniciei na cena eletrônica em 2005, fiz um curso de mixagem, masterização e discotecagem em vinil, e uma tour por Miami (EUA) para estudar os estilos de música eletrônica. Desde então, fui tocando nos clubes e festas open air pelo Brasil.
Minha música representa uma válvula de escape do mundo material para o espiritual, onde podemos expressar nossos sentimentos em forma de ritmo, sem regras e conflitos, assim consigo passar todo essencial minimalista no meu som, fazendo com que o público siga o mesmo flow.
A dificuldade é a desvalorização no mercado que submete alguns profissionais a desistirem e alguns a tocarem de graça, mas não tem erro, o segredo é dedicar-se mais e mais em estudos, pois se você para, vai ficar para trás. Esteja sempre em alerta porque as oportunidades estão ai… vamos se valorizar rapa!
Hub representa uma nova fase de conexão entre vjs, djs, produtores, diretamente com o público. Hub é um encontro de tribos e culturas que expressam suas ideias em artes visuais e sonoras. Um todo em um só!
Nos vemos na primeira edição da HUB!
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