Prometi pra mim mesmo que só irei postar discos brasileiros, pelo menos esse ano.

Ahhh esse disco do Martinho da uma bambeza só de olhar pra capa.

Sente o naipe da roupa que ele usa na capa no disco: chinelinho, bermuda e camisa ultramente praiana. Sem contar o sorriso estampado na cara, é um eterno malandro carioca.

Lançado pela RCA em 1970, cada canção tem o seu som único e original, ninguém fez nada igual Martinho da Vila. Humilde e tímido, que só os seus íntimos conhecem. Filósofo que afirma que ninguém conhece ninguém, porque dentro de alguém ninguém mora.

No disco encontra-se o mais puro samba de terreiro como o Samba da Cabrocha Bamba, gravado com coristas da sua querida Escola Unidos de Vila Isabel. Se você ainda não conhece, por favor meu caro, baixe ou compre essa bolacha. A voz selvagem de Martinho é cercada de arranjos leves, simples e funcionais (de Severino Filho e Ivan Paulo), mantendo intacta a base de autenticidade das suas composições.

Pra mim o Meu Laiáraiá é um dos melhores discos de samba já existente.

Você é meu samba, minha estrela, minha fé, meu cigarro, meu café

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