As raízes históricas comprovam: o café está para o Brasil assim como o dub está para a Jamaica

Mas, sendo assim, então quer dizer que os coffee shops de Amsterdam são os melhores lugares para se ouvir a banda Café Preto?

Diretamente de Pernambuco, o Café Preto foi passado, ou melhor, fundado em 2007, entre as cidades de Olinda e Recife. Fruto da união de Cannibal (Devotos) com o dj e produtor Bruno Pedrosa e o músico PI-R.

Lançado em 2012, o disco foi gravado no Estúdio do Poço (Recife), mixado pelo dubmaster Victor Rice e Mau no estúdio COPAN (São Paulo), e masterizado por Fernando Sanches no estúdio El Rocha (São Paulo). A arte da capa tem a assinatura de Jorge Dü Peixe (Nação Zumbi), h.d. Mabuse e Haidee Lima (Autom.ato). Time de peso, vai pensando.

Olha só o produtor nova-iorquino Victor Rice brincando de fazer dub com um som do Café Preto:

Compare essa versão com a original. Dos Que Se Encontram e Se Encantam é um poema lindo:

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O mais legal de tudo é que eles vieram tocar em São Paulo no dia 28 de setembro, será que a gente perdeu esse show?

Além de ter assistido a apresentação no projeto Prata da Casa do Sesc Pompéia, também tivemos a oportunidade de registrar uma ideia bem trocada com Cannibal, que nos recebeu com muito carinho, atenção e humildade. Confira o resultado de tudo:

Direção, câmera e edição: Gabriel Alexandre
Áudio e entrevista: Marco Nalesso

Que o Café Preto continue fervendo!

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