Um encontro de artistas, literatura, novas inspirações e formas inusitadas de se fazer arte, foi assim caracterizada a semana da arte moderna de 22
São Paulo se prepara para os 100 anos da semana da arte moderna de 22
Confira a programação completa da comemoração dos 100 anos da semana da arte moderna de 22 (LISTA):
1- Série online de vídeos “Semana de 22 e o Modernismo” realizada pela Casa das Rosas com comentários, mini resenhas e dicas sobre o tema (janeiro a junho de 2022 – exibição quinzenal).
2- Série online de vídeos “Poemas Modernistas” realizada pela Casa das Rosas, com leituras de poemas modernistas e comentários feitos por autores contemporâneos (janeiro a junho de 2022 – exibição quinzenal).
3- Ciclo de cinema online “Cinema e Modernismo” organizado pela Casa Guilherme de Almeida, com exibições, palestras e debates sobre a importância da Semana de 22 para o cinema brasileiro (outubro de 2021 a março de 2022).
4- Ciclo de cinema “Cinema Novo e Novos Cinemas” na Oficina Cultural Oswald de Andrade, com exibição de filmes e debates sobre os modernistas e as influências do movimento na cinematografia e na arte brasileiras (primeiro semestre de 2022).
5- Série de interprogramas contagem regressiva “Inovação e Ruptura – 22, A Semana de um Século” com 24 episódios de 2 minutos mostrando fatos inéditos e curiosidades da Semana de 22 através do rico acervo de imagens da TV Cultura (setembro de 2021 a fevereiro de 2022 – periodicidade semanal).
6- Série documental “Modernistas” com 4 episódios de 30 minutos produzida pela TV Cultura, enfocando quatro dos principais nomes da Semana de Arte Moderna: Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Mário de Andrade e Victor Brecheret (reapresentação de 01 a 04 de fevereiro de 2022).
7- Série documental inédita “A Semana que Ninguém Viu, mas o Brasil Jamais Esqueceu” com 5 episódios de 26 minutos produzida pela TV Cultura sobre a Semana de 22 e seus reflexos (exibição de 08 a 12 de fevereiro de 2022).
8- Animação infanto-juvenil inédita “22 Cem Anos Depois”, com 26 minutos de duração, produzida pela TV Cultura e Pinguim Content e com direção de Kiko Mistrorigo. Aborda os dias que precederam a Semana de Arte Moderna (estreia 12 de fevereiro de 2022).
9-Estreia do filme infantil “Tarsilinha” na TV Cultura, inspirado na obra de Tarsila do Amaral, produzido pela Pinguim Content com direção de Célia Catunda e Kiko Mistrorigo (exibição 12 e 13 de fevereiro de 2022).
10-Ciclo de cinema “Só a Antropofagia nos Une” na TV Cultura, com filmes brasileiros modernistas que ecoam a Semana de 22 (15 a 18 de fevereiro de 2022).
A semana da arte moderna de 1922
A semana da arte moderna de 1922 foi um evento que aconteceu no Teatro Municipal de São Paulo nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro.
O evento foi cercado de novidades e apresentações que inspiram a forma de fazer arte até os dias de hoje.
Nesse evento, os visitantes tiveram o privilégio de ouvir música e a leitura de algumas obras inusitadas, além de contemplarem quadros e esculturas tendo como curadores os próprios autores.
O objetivo do evento foi inspirar o mundo artístico brasileiro para o modernismo. Os artistas que mais tiveram repercussão no evento e depois dele foram Lasar Segall e Anita Malfati apresentando “O homem amarelo”, 1917.
Arte audiovisual
As artes visuais são artes expressas por meios visuais e sonoros. A combinação de áudio e vídeo é conhecida desde o início da sua história como fonte de registro (seja em gravações, documentários ou filmes).
A evolução dos aparelhos sonoros e visuais são datados desde as evoluções armamentistas (instrumentos de combate de guerra) e foi introduzida também no meio cultural e de entretenimento.
Esses avanços melhoraram a produção audiovisual, cada vez mais os produtores se aprimoraram no manuseio de forma que deu ao usuário a ótimas experiências com o mundo tecnológico.
O primeiro registro da arte audiovisual foi datado em 1915, com o livro “Art and the Senses”, criado pelos futuristas italianos Fortunato Depero e Luigi Russolo. O projeto foi além do livro, agora tratava-se da criação de experiências multissensoriais – cores, som e movimento.
Um dos participantes do projeto, Harry Bertoia, criou esculturas sonoras de objetos para ter um efeito multissensorial, na exposição Harry explorou ao máximo as relações entre som e os materiais utilizados na escultura (literalmente ao tocar na obra, a pessoa poderia sentir o calor, ouvir a respiração e levemente ver os seus movimentos).
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