Está no ar mais um lançamento da série Nasbase, produzida pela banda Projetonave. Dessa vez, com Ba Kimbuta no vocal.


Com produção de Projetonave, a mix/master foi realizada por Rodrigo Blefari no estúdio 74 Club em Santo André. Quem assinou a arte da capa foi o grande Marcio Moreno.

A SOUL ART deu aquele salve no Ba Kimbuta e Marcopablo, e garimpou o que rolou nessa sessão.

Mas antes, não esqueça de apertar o play, aqui, na mão:

Projetonave & Ba Kimbuta… conta pra gente, como foi essa produção?

Ba Kimbuta

Ba Kimbuta rasgando o verbo!

Ba Kimbuta: Faz um bom tempo que a banda Projetonave vem prestigiando os mcs com seus instrumentais. Esse é o foco: potencializar os mcs. O resultado final é a gravação da bolachinha. A produção foi muito rica e contou com um formato coletivo, quando os caras me acionaram eu já tinha algumas letras no pente, iniciamos os encontros, afinamos as ideias, temas, flow e fomos pra cima. O resultado ficou fino.

Como rolou o processo criativo… as bases e letras foram criadas separadas? Houve ensaio para encaixar tudo?

Marcopablo: Para esse encontro utilizamos duas bases produzidas pelo Projetonave que foram selecionadas e enviadas pro Ba. Posteriormente nos encontramos para ensaiá-las e arranjar juntos, com o Ba nos apresentando as letras. Sobre as gravações, utilizamos uma sessão disponível no Red Bull Station para os registros. Gravamos em um par de horas.

Qual foi a inspiração e sentimento ao compor as bases?

Ba Kimbuta: O sentimento de ver sua composição e sua letra ganhando vida e força nos instrumentais desses manos não é qualquer coisa. A banda tem uma autenticidade nos timbres e uma grande pesquisa musical. Na real, esse cenário industrial que sempre teve no ABC, filhos de operários, fumaça e toda urbanidade presente, influencia muito o nosso trabalho. Aqui sempre foi palco de luta e isso com certeza respinga naturalmente nas inspirações artísticas dos músicos. É emocionante cultivar essa parceria e ver um resultado fino e pesado ao mesmo tempo.

Marcopablo

Marcopablo no Manos e Minas

Marcopablo: Registrar um trabalho com amigos e ainda com alguém que respeitamos muito é uma vitória, sentimento de missão cumprida, digno de nos aproximar sempre, mesmo distantes, quando se ouve novamente, a cada vez, as gravações.

O Projetonave se sente muito honrado e feliz.

Projetonave ao vivo no programa Manos e Minas (TV Cultura)

Quando e como o Projetonave conheceu o trabalho do Ba Kimbuta e vice-versa?

Ba Kimbuta: Nós somos do ABC Paulista (Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul), aqui o cenário cultural e artístico sempre foi fervoroso, um verdadeiro celeiro musical e também de outras linguagens artísticas. Nos anos 90, participei de alguns coletivo de hip-hop e toquei com a banda Uafro. Nesses encontros musicais, Aquiles, Marquinhos e Tru, integrantes do Projetonave, sempre estavam presentes.

A  primeira participação juntos foi num evento chamado Revolucionarte que rolava na Casa da Palavra, em Santo André. Depois, participamos de uma mesma coletânea chamada Nóis Na Fita, organizada pela comissão de música de Santo André. E já no trabalho solo de 2012, como Ba Kimbuta, foi de extrema importância o chamado pra participação no programa Manos e Minas, na ocasião tinha acabado de lançar o disco e rolou uma ótima repercussão essa participação,  fortalecendo a caminhada, até nos dias atuais.

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