Após ganhar o edital de ocupação do Teatro Santos Dumont, em São Caetano do Sul, Marco Nalesso e a Fundação marcam o show que vai além da música. E ideia é criar um espaço cheio de sensações para que a banda saia de foco e o raio de percepção do público possa ser ampliado.

Seja no escuro, com projeções diferentes ou até participando ativamente da música, a plateia vai interagir mais do que nunca no espetáculo do disco Três Vezes Grande, lançado recentemente para download no site oficial.

Serviços:

Local: Teatro Santos Dumont – São Caetano do Sul
Data: 20/09/2012
Hora: abertura da bilheteria às 18h30/ Show às 20h30.
Preço: R$ 20,00 (inteira)/ R$ 10,00 (meia)
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Três Vezes Grande

Temas orgânicos se transformaram em composições atemporais condizentes com as verdades transversais, bagagem cultural e sensações de cada indivíduo do grupo, e a busca por terminações palpáveis teve como resultado um forte registro temporal – surge Três Vezes Grande.

Trilhas sonoras de compositores alemães e italianos, incorporados por música regional brasileira e ritmos latino-africanos são o ponto de partida do disco. O processo de composição foi baseado em sessões de improvisação livre sobre temas já estudados, que iniciou um longo processo de produção recortes, colagens e desconstruções até chegar ao resultado esperado.

Mas qual o norte para tantas referências abstratas? O que harmoniza o disco para não se perder em um mundo de sons e ruídos? A celebração dos momentos, o próprio abstracionismo e a certeza cada vez maior de que cada nota que ressoa cria um universo que abrange toda uma energia em torno de si.

A banda

Aterriza em SP o multi-instrumentista Marco Nalesso, com acordes funkeados, efeitos atmosféricos e samplers guardados em uma bagagem musical que não dá para botar defeito. Nalesso é um profundo pesquisador musical, compositor incansável, apaixonado pelo inusitado e por ficção científica.

A Fundação, banda que acompanha o guitarrista, funciona como um laboratório de combinações rítmicas, que explora novas sonoridades complementando ritmos estrangeiros com os puramente brasileiros. Groove, funk, rock, hip-hop e jazz são encorpados por percussões de samba, maracatu, capoeira, latinas e terminações experimentais.

Nada disso é regra. Desde o começo, a banda escolheu não ter rótulos, a não ser o instrumental. “Fazemos música plural” é o mais próximo que a banda chega de uma definição, que passa por sonoridades dançantes, espaciais e pesadas com harmonia e sem preconceito.

Juntos, eles buscam expandir a experiência através da descontrução das bases, improvisações livres, climatizações e diálogos com outras consciências artísticas. Todas maneiras de criar uma trilha sonora que amplie o campo sensorial do público e dos próprios artistas – sem muita erudição e com sentimento de sobra.

Denso, hipnotizante e explosivo, Marco Nalesso e A Fundação é essencial para quem quer mais dessa experiência tão imensa que é a música.

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