Fórum do Reggae abre petição pública para apoiar aprovação da PL 478 (2019) – Programa Municipal de Fomento à Linguagem de Cultura Reggae/Rastafári, pautada para votação na Câmara dos Vereadores de São Paulo

E na Arena Sound System do Dia Municipal do Reggae na Praça da República em 2019, muitos corações pulsaram na mesma vibração, a vibração do amor!

Assine a petição clique aqui.

Por meio de mobilização nas redes sociais, o Fórum do Reggae de São Paulo, organização suprapartidária, busca assinaturas para apoiar o PL 478 (2019), que solicita a criação do Programa Municipal de Fomento à Linguagem de Cultura Reggae/Rastafári.

O Projeto de Lei nº 478/19 visa fomentar e reconhecer a importância histórica e cultural do Reggae na cidade de São Paulo como linguagem plural que abrange não só às vertentes musicais, mas a culinária I-Tal, filosofia Rastafári, dança, entre outras manifestações culturais do gênero, por meio de iniciativas públicas promovidas e difundidas pela Secretaria Municipal de Cultura e outros órgãos do Poder Executivo.

Como um mantra sagrado todos gritaram juntos numa só voz: #reggaeéalei! O Fórum da ênfase no caráter público e coletivo de todas suas movimentações. “Reggae é a lei” é uma formulação evocada desde o ano de 2017, quando o Fórum do Reggae de São Paulo começou a direcionar suas lutas para a elaboração e aprovação da Lei para criação do “Programa Municipal de Fomento a Linguagem de Cultura Reggae/Rastafari” no Município de São Paulo. Registro feito pela Mell Gonçalves.

Serão beneficiados pelo projeto permacultores, artesãos dedicados ao desenvolvimento de vestuário e adereços próprios dessa cultura, cozinheiros de I-Tal, dançarines, bailarines, coreógrafes, escritores, poetas e poetisas, músicos e artistas no geral, propondo difusão social pacífica, colaborativa e proativa em igualdade, direitos e deveres.

O PL 478/19 tramita na Câmara dos vereadores de São Paulo desde 2019 e precisa da aprovação de maioria simples (28 votos favoráveis) para ser encaminhado para a análise do prefeito e este decidir se sanciona ou veta integralmente ou parcialmente o projeto de lei.

No dia 30 de Junho de 2019 aconteceu O Dia Municipal do Reggae, dessa vez na Praça da República, o Ronaldo Bass Mattos ficou responsável por transmitir ao vivo pela página do Fórum do Reggae esse grande evento. Aqui nesse registro feito pela Mell Gonçalves ele entrevista o mestre de cerimônias do palco, Pedro Comuna, que aproveitou para convidar as pessoas que estavam em casa naquele domingo de sol.

Para assinar a petição clique aqui. Para conhecer o Projeto de Lei na íntegra clique aqui.

A SOUL ART apoia este movimento.

Reggae já é reconhecido como Patrimônio Cultural

Reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial pela ONU desde 2018, o Reggae atua organicamente na cidade de São Paulo. Com forte influência nas periferias e difusão cultural na música, incentiva a economia criativa por coletivos culturais organizados e politizados da linguagem reggae.

 

Mulheres debatem a sua importância dentro da cultura reggae e cultura rastafári. A mediadora foi a cantora Denise D’Paula, temos esse momento capturado pelo click da Suellen, concentração e meditação nas palavras da Carol Afreekana – Asase Ye Duru que está com o microfone na mão.

O Reggae também atua como um grande guarda-chuva para outros subgêneros, como: burru, nyahbinghi/nayambing, calypso, ska, rocksteady, reggae, dub, ragga/raggamuffin, dancehall e reggaeton, sound systems/sistemas de som, deejays, singjays e seletores/as.

Muitos artistas do movimento Reggae são Rastafáris, convergindo ancestralmente e preservando saberes empíricos, promovendo uma forma ampla de troca social e espiritual.

Sobre o Fórum do Reggae

 

Reunião do Fórum do Reggae em 02/09/19

Reunião do Fórum do Reggae em setembro de 2019.

O Fórum do Reggae formou-se para discutir questões do reggae nacional, buscar políticas públicas para a cultura, compartilhar informações e articular soluções e é composto por diversos coletivos, pessoas, indivíduos, irmãos e irmãs que vivenciam a cultura Reggae e Rastafári, por isso, não organiza nenhuma ação, quem organiza as ações são as pessoas que compõem o mesmo.

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