Há exatos 68 anos nascia no Rio de Janeiro o menino Jorge, filho do estivador Augusto Meneses e da etíope Silvia Saint Ben Lima. Envolvido com a música desde cedo, fosse nos blocos de carnaval ou no coral da igreja, o rapaz ganhou seu primeiro violão aos 18 anos, presente de sua mãe, para passar o tempo no serviço militar obrigatório. Influenciado por João Gilberto, pelos sambas antigos e pelo rock americano, Jorge desenvolveu seu próprio jeito de tocar o instrumento, e, após algumas jam sessions na boate Plaza e no Beco das Garrafas, assinou contrato para gravar seu primeiro disco: Samba Esquema Novo, de 1964. De lá pra cá, a música brasileira nunca mais foi a mesma.
Hoje, no dia do aniversário do mestre, o presente é nosso, ao podermos contemplar sua obra tão rica, e tão significativa na vida de milhares de apreciadores. O disco escolhido para servir de trilha à comemoração foi gravado durante um show em Paris, no ano de 1975, no Olympia. Com um time de músicos como Dadi, que também fez parte dos Novos Baianos, e Joãozinho Pereira, que participou de muitos discos posteriores com Jorge Ben, À l’Olympia traz uma sequência de clássicos, já adaptados ao som da guitarra. No ano seguinte, África Brasil, todo elétrico, marcaria a transição do Babulina para a famosa “fase Benjor“.
- Bebete vãobora /Crioula/ Cadê Tereza
- Zazueira
- Por causa de você menina/ Chove chuva/ Mas Que nada
- Taj Mahal
- Os alquimistas estão chegando
- Fio Maravilha
- Luciana (Para ouvir no rádio)
- Caramba! Galileu da Galiléia
Jorge Ben – guitarra
João Roberto Vandaluz – piano
Dadi – baixo
Gustavo Schroeter – bateria
Joãozinho Pereira – percussão
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