A arte literária é entendida como a arte da palavra, é possível imaginar ou simplesmente escrever a realidade em materiais: o livro

No artigo abaixo explicaremos melhor qual o poder da palavra e como é feita a construção de livros

Arte literária

Mas o que de fato é arte literária?

A arte literária está relacionada com a leitura dedicada e análise de textos verbais. Por isso é considerada como a arte construída pelas palavras.

Em geral, a arte literária está elaborada em livros. Porém, há “pedaços” dessa arte espalhadas por todo canto da cidade: informações em placas, fachadas de estabelecimentos, placas de localizações, textos digitais, frases curtas no twitter, prosas, mensagem de texto etc.

Engana-se quem pensa que arte literária é a junção de palavras bonitas e valorização excessiva sobre algum escrito.

A palavra em si, tem o seu próprio significado, quando ela está acompanhada de outras palavras, artigos e pontuações propositais, essa palavra continua tendo o mesmo significado, de outro ponto de vista ela pode ser intensa ou objetiva, mas não deixa de ser arte!

 

Quando a arte literária começou?

Já que a arte literária vem da palavra, dizer uma data exata é quase impossível..

Um dos livros mais antigos (a bíblia), vai dizer que o princípio era o verbo e o verbo estava com Deus e o verbo era Deus. Para quem acredita, pode-se dizer que no princípio de tudo a palavra já estava presente.

Mas ainda assim, não se tem uma data cientificamente comprovada!

Arte literária

Escrita Cuneiforme

Uma escrita sistematizada aparece por volta de 3500 a.C, quando os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme na Mesopotâmia. Acreditem! Os registros eram feitos em argila.

Diferente do que vemos hoje, basta observar este artigo e a plataforma que ele está escrito.

Mas no início, os registros eram cotidianos, muita das vezes econômicos e políticos. Os símbolos eram formados por cones, após isso surgiram então os hieróglifos no Egito.

O livro e o poder da linguagem

Arte literária

O impacto de um livro de Jorge Méndez Blake

Na língua portuguesa, uma palavra pode ser definida como sendo um conjunto de letras ou sons de uma língua. 

A função da palavra escrita ou falada tem como objetivo, representar partes do pensamento humano.

Leituras ficcionais, por exemplo, provoca no leitor ou ouvinte efeitos distintos e permite sair do mundo real e alcançar lugares mais altos do que a imaginação.

O gosto das nuvens, por Caio Lucilio

Arte literária

Caio Lucílio, de 24 anos, é graduado em filosofia, professor e escritor. Nascido  em Belo Horizonte – Minas Gerais escreveu sua primeira obra: O gosto das nuvens.

 “(..) é uma obra escrita no mar de montanhas das Minas Gerais pelo jovem filósofo-poeta Caio Lucílio, cujo nome traz consigo vida e história.(..)”

Pode-se dizer que o livro, são cartas de comunicação simples, em que a liberdade de expressão e imaginação fazem parte de todo o contexto, ainda que trata-se de reflexões da própria realidade.

Arte literária

A obra é composta por diversos poemas e todos fazem alusão a momentos, sejam momentos futuros, passados, instantâneos, do cotidiano ou não.

A leitura do gosto das nuvens remete a situações simples e passageiras, histórias curtas que são comuns e podem se repetir. A junção de palavras, ocorrem quase sempre  de forma direta, como: 

“Sinta a leveza do vento que anuncia a chuva…” pág. 17

 

É possível ouvir esse anúncio? 

Como o próprio nome do livro diz, as metáforas e junções de palavras propositais, na arte literária fazem sentido! Ainda que seja somente para quem as escreveu.

No comum, é quase que impossível direcionar essa frase em conversas formais ou em ambientes corporativos, por exemplo. 

Já no livro, o autor Caio Lucílio usou de extrema liberdade para produzir pequenos contos e poemas que retratam ao máximo aquilo que estava em sua imaginação.

O trabalho de colocar em palavras as sensações sentidas, não é tão simples. A página 17 irá relatar um momento que é possível imaginar uma situação de chuva, ou uma sensação de ar puro, quando ele escreve sobre o vento.

Arte literária

Em outra página (47), Caio nos faz uma petição: “Aprenda a contemplar estrelas no breu das pessoas”; como se ensinasse que cada pessoa, ainda que infeliz por fora, possui ‘estrelas’ internas, brilhos que com esforço conseguimos enxergar.

Em meio aos passeios imaginários que o leitor de o gosto das nuvens consegue fazer, o livro termina com Caio contando que “Tudo o que escrevi foi de uma prosa entre os ventos…”

Assim como outras artes, a Literatura não tem o poder de modificar a realidade imediata dos leitores, mas é capaz de fazê-los (re)avaliar a própria vida e seus comportamentos. 

Isso porque a arte literária, ao mesmo tempo que provoca a reflexão, responde a algumas de nossas inquietações por meio de construções simbólicas.

Quer receber nosso conteúdo?
[popup_anything id="11217"]