A mandala é um termo sânscrito que vem de uma língua morta indiana, composto por mais de um significado encontrado em vários os lugares do mundo, inclusive em si mesmo
Leia o artigo abaixo e descubra os significados de arte mandala, com participação da artista Aline Ribeiro
O que é arte mandala?
Mandala é um termo sânscrito que vem de uma língua morta indiana e significa círculo, segundo aqueles que pintam a arte mandala e a sua representação também caracteriza-se por figuras encontradas no dia a dia.
Mas afinal, o que é a arte mandala?
Para compreender além do termo linguístico é fundamental entender dois termos: a palavra arte corresponde a todos os meios de expressão, usada para dizer em diferentes formatos aquilo que é sentido ou observado, seja bom ou seja ruim.
O termo mandala, é dividido em duas partes, Manda significa círculo e la essência. Portanto, é um círculo que conecta com a própria essência.
Mandala refere-se também a imagens que representam um espaço sagrado. Sendo usadas como ferramentas de transformação positiva.
Esse costume foi muito utilizado no século passado como prática espiritual dos Hindus, Budistas e Nativos Americanos.
Arte mandala: autoconhecimento, meditação e religião
As artes mandalas foram e são muito utilizadas por diversas culturas, em alguns casos servem como objeto de contemplação. As primeiras mandalas a serem produzidas foram as famosas “Tibetanas” que surgiu em Tibet, uma cidade localizada no norte do Himalaia.
As mandalas tibetanas são construídas com areia e são tipicamente conhecidas por fazer parte do treinamento dos monges.
Os monges constroem as mandalas exercendo ao máximo a dedicação e paciência, pois a sua produção pode durar meses ou anos. Após a finalização, os monges destroem a mandala representando o processo de desapego.
A pesquisadora e monja brasileira, Cláudia Dias Baptista de Souza, budista da tradição de Soto Shu, conhecida como Monja Coen, explica que essa técnica significa na prática a impermanência da vida, sobre nada ser fixo.
Artista: Aline Ribeiro
A artista Aline Ribeiro, paulista, explica sobre conceitos budistas para compreensão da arte mandala com relação a essência. A interiorização e meditação que é possível realizar através da arte mandala, anuncia a conexão com a essência interior.
A artista explica que “essa arte é mais comum do que se pensa, é possível encontrar no dia a dia”, pois a arte mandala é representada como um círculo, sendo assim está em tudo que é possível enxergar, como flores, os alimentos que vem de sementes (e na maioria são circulares), olhos e planetas.
A interiorização e meditação, conseguem ser um dos elementos principais da mandala. Aline Ribeiro é uma artista contemporânea que descobriu seu objetivo a partir da produção dessa arte.
Atualmente, a artista é convidada para produzir sua arte em diversos estados do Brasil, desenvolvendo projetos autênticos e interpretando a energia do local ou das pessoas, para traços e cores singulares.
Mandalas como arte intuitiva
Dentro de cada mandala existe um significado e uma energia específica. Essa intuição é transmitida através das cores, traços, símbolos e arquétipos.
Para ocorrer a junção desses símbolos em uma determinada mandala, é fundamental entender que:
Sentimentos e momentos da vida influenciam diretamente na expressão que a mandala pode transmitir. A psicologia das cores, por exemplo, explica que as pessoas tem uma identificação com cada cor.
Vermelho, em geral, representa o amor, mas em alguns casos pode significar raiva ou no seu tom encarnado, pode significar poder, guerra ou violência.
Portanto, a mandala está ligada diretamente com a essência. O interior, o âmago, interfere diretamente na construção da mandala e revela mistérios, conectando você com você mesmo.
[popup_anything id="11217"]