Para iniciar as entrevistas da série Grafiteiros da Escandinava, a SOUL ART encontrou Pallo, finlandês de 28 anos, há 19 no grafite.

SOUL ART: Como você define o grafite
?
PALLO: Um trabalho ilegal, na rua.

Por quais mudanças o grafite passou desde a época em que você começou?
Eu acho que a cena do grafite na Finlândia evoluiu muito. As pessoas estão aprendendo e, a cada dia, os trabalhos estão melhores. Cada vez mais street art e menos letras. Eu mesmo quase não as faço mais, prefiro fazer os personagens. Não me vejo mais como o grafiteiro que sai escrevendo pelas ruas, hoje eu sou um artista de rua.

 

O que você acha de artistas do grafite expondo em grandes galerias como o Tate Modern em Londres?

Na minha opinião, o grafite deixa de ser grafite quando se leva para o lado de dentro. No momento em que deixa de estar na rua, só pode ser definido como  arte.

Hoje, o grafite  já é visto como arte contemporânea, o que você acha disso?
Eu não acho que algum grafiteiro que eu conheça pensa estar fazendo parte da cena da arte contemporânea.

Você conhece o grafite da América do Sul? Qual é a sua opinião a respeito?
Certamente, o grafite desses países influenciou o meu trabalho, empurrou minha arte para frente. Eu gosto muito do trabalho do Alexandre Orion. Esse intercâmbio de artistas que vêm de fora faz você ver as coisas de uma maneira diferente, e acho importante para o grafite seguir evoluindo.

Fique ligado para conhecer mais trabalhos dos grafiteiros das terras geladas da Europa.

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