alpha

Barouh atat adonai… Barouh aba yeroushalaim
. Assim proclamava a voz em devoção, acompanhada do piano e do coral. Quando a primeira virada de bateria chamou uma das linhas de baixo mais pesadas já gravadas no reggae, o idioma desconhecido agora soava familiar. Assim conheci o costa-marfinense Alpha Blondy, e a pedrada das pedradas, o disco Jerusalem, gravado na Jamaica com o The Wailers em 1986, cinco anos após a morte de Bob Marley.
alpha2
Misturando inglês, francês e dioula, um dialeto africano, Jerusalem é uma combinação de culturas, de religiões e de sonoridades. O disco é o quarto do Alpha Blondy, que já havia lançado outros dois clássicos do reggae, Cocody Rock (1984) e Apartheid is Nazism (1985), além do álbum de estreia, Jah Glory (1982). Além dos muitos caminhos percorridos mentalmente sob a inspiração do disco, levo comigo a alegria de ter ouvido os mesmos primeiros versos de Jerusalem, ao vivo, no Expresso Brasil (casa de shows em São Paulo) em 2007.

01 – Jerusalem
02 – Politiqui 
03 – Bloodshed In Africa
04 – I Love Paris
05 – Kalachnikov Love
06 – Travailler C’est Trop Dur
07 – Miwa 
08 – Boulevard De La Mort
09 – Dji

 

Vocais: Alpha Blond
Backing Vocals: Dahlia Lyons , Georgia Higgs , Olive Grant , Lorna Wairwright , Marcia Higgs
Banda de apoio: The Wailers
Bateria: Carlton Barrett
Baixo: Family Man
Guitarra base: Chinna , Owen Reid
Guitarra solo: Junior Marvin
Teclados: George Kouakou , Earl Wire Lindo
Metais: Glen Da Costa , David Madden , Bubbles Cameron
Percussão: Scully Simms , Sticky
Produção: Alpha Blondy
Engenheiros de som: Anthony Kelly , Gary Sutherland , Soljie Hamilton
Gravado e mixado: Tuff Gong (Kingston, Jamaica)

 

*Os versos de Jerusalem querem dizer Bendito sejas Tu, Eterno, Bendito seja aquele de Jerusalém.
Quer receber nosso conteúdo?
[popup_anything id="11217"]